A Câmara Municipal de Ponta Delgada, em São Miguel, procedeu hoje ao lançamento da primeira pedra da obra de construção de 24 apartamentos na freguesia de São José, num investimento de 3,4 milhões de euros (ME).
O investimento, realizado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, tem um prazo de execução de 360 dias.
Segundo uma nota da autarquia, no âmbito da empreitada vão ser construídos dois edifícios multifamiliares com 24 apartamentos, sendo quatro de tipologia T3, 12 de tipologia T2 e oito de tipologia T1.
“Esta é a primeira pedra que lançámos ao nível do investimento do PRR e mostra que há aqui uma vontade e uma determinação por parte da Câmara Municipal de Ponta Delgada na concretização deste projeto que vem apoiar o projeto de vida de várias famílias e suprir um conjunto de falhas habitacionais no concelho”, afirmou o presidente do município de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral (PSD), citado numa nota de imprensa.
De acordo com o autarca, além da vertente de requalificação urbanística, o investimento assume “preponderância social” e está alinhado com as prioridades estratégicas definidas pelo município.
“Isto constitui aquela que é a nossa luta e principal objetivo: melhorar a qualidade de vida dos cidadãos de Ponta Delgada”, justificou.
Segundo Pedro Nascimento Cabral, “ter uma habitação é, sem margem para dúvidas, um passo imprescindível para que as pessoas se possam desenvolver nos mais variados domínios, seja do ponto de vista social, económico ou mesmo físico e psíquico”.
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) também já aprovou projetos para construção de novas moradias nas freguesias de São Pedro, São Sebastião, Santa Clara, Fajã de Baixo, Fajã de Cima, Arrifes e Ginetes, lembra o município.
A Câmara Municipal de Ponta Delgada adianta ainda que continua a aguardar resposta a mais candidaturas que foram submetidas ao IHRU para a concretização de novos projetos na área da habitação no concelho.
Assinala, no entanto, que só após autorização por parte do instituto é que poderá desenvolver os procedimentos legais para o lançamento dos concursos públicos destinados à construção das novas habitações.
“Apesar da falta de mão-de-obra com que o setor da construção civil se confronta na região, Pedro Nascimento Cabral tem a expectativa de que as empresas se apresentem aos próximos concursos públicos que serão lançados”, conclui.