Porventura, nada mais há a cristianizar e civilizar. Duas razões indeléveis, que como meios, tratadas neste espaço também de estudo, aqueles são ‘anacrónicos’, de facto e de semântica, exceto no que veicula as vias circulares, combinadas, entre o poder económico e o poder político, no quadro de sub-representação democrática, repito. Ao considerar o elo entre estas instâncias, no que configura tornar a Faixa de Gaza numa outra Riviera, ou sancionar o Tribunal Penal Internacional, apenas pelos mandados de captura emitidos, ao Primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu e ao seu ex- ministro da Defesa, Yoav Gallant, de Israel, estabelece-se a partir de Washington uma espécie, ‘the west and the rest’, a reorganizar o resto do mundo interciso em extraterritorialidades, sendo Israel uma offshore dos EUA, assim chamado há mais de 2 décadas, conforme à psique da potestade, agora sim centralista, nos EUA.

Face aos claros défices, de independência e de autonomia das instituições e das soberanias, há que reconceitualizar à luz das várias convenções, mas à margem de associação patológica, os atos políticos em curso, não obstante o legitimismo, a cronopolítica e o pró-totalitarismo, referidos nas anteriores crónicas, “Cera para Tábula Rasa” e “Mind The Gap!” constatáveis com o encerramento da USAID, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, a maior agência de ajuda humanitária, criada na administração de John Kennedy em 1961. Aguardemos por mais!

Indubitavelmente renasce o absolutismo de torque histórico, monárquico, no que concerne aos poderes ilimitados. O inusitado leva-nos à perplexidade do imperador asteca Moctezuma, sob condenação à morte dos índios, acusados de idolatria e selvageria em nome de Deus. Como podem os palestinianos se defender dos abusos israelitas e americanos se lhes dão a morte ou o genocídio em nome da divinal ‘doutrina da segurança nacional e política externa dos EUA’, a suturar os interesses do Estado aos pessoais.

A velha Europa, reabilitante de pilares na areia, mantém-se prudencialmente cómoda no meio-termo, em modo conciliar e avassalado, estereotipado, como na reação à sanção dos mandados de captura aos governantes de Israel. Fundamentou a contrariedade daquela ordem executiva, a por em causa as investigações de alegados crimes de guerra na Ucrânia.

Hitler terá afirmado que “o direito é aquilo que é bom para o povo alemão”. Dos norte-americanos ninguém se poderá queixar de não praticarem uma “Política de Governo Aberto” – de cunho britânico, colonialista.

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