O deputado do Chega/Açores, José Paulo Sousa, foi intercetado numa operação STOP da PSP, na ilha das Flores, na madrugada de domingo, acusando uma taxa de alcoolemia de 2,25 g/l no sangue, um valor considerado crime ao abrigo da legislação portuguesa.

De acordo com o Automóvel Club de Portugal (ACP), a condução com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l é punível com pena de prisão até um ano ou com uma multa até 120 dias.

Após a divulgação da notícia pelo jornal Açoriano Oriental, José Paulo Sousa reagiu através das redes sociais, assumindo o “erro grave” e manifestando “profundo arrependimento” pelo sucedido. O deputado explicou que a situação ocorreu após “uma noite de convívio com amigos e conhecidos” e admitiu que tomou “a decisão errada de conduzir de volta a casa”.

“Reconheço agora que, naquele momento, não soube avaliar a gravidade da minha atitude e falhei ao não perceber o risco que coloquei a mim e aos outros utilizadores da via pública”, afirmou, garantindo que aceita quaisquer consequências decorrentes da infração.

A ocorrência surge pouco tempo depois de outro deputado do Chega eleito pelos Açores, Miguel Arruda, ter sido constituído arguido por suspeita de furto de malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada.

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