A iniciativa “O Património Religioso e os seus agentes” decorrerá nos dias 27, 28 e 29 de novembro, em Angra e na Praia da Vitória, na ilha Terceira. O evento tem como objetivo promover o conhecimento das boas e más práticas de proteção do património religioso, cuja salvaguarda nem sempre esteve assegurada. A iniciativa é uma parceria entre o CHAM-Centro de Humanidades da Universidade dos Açores, a Ouvidoria da Praia, o Instituto Histórico da Ilha Terceira e os Municípios de Angra e Praia.
A abertura será no dia 27, com uma conferência de Leonor Sá, Conservadora responsável do Museu da Polícia Judiciária. Ela apresentará a experiência do projeto “Igreja Aberta-Igreja Segura”, que coordenou durante vários anos, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Angra, às 20h00. Nos dias 28 e 29, as atividades serão realizadas na Igreja Matriz da Praia, também às 20h00, com palestras de Fátima Eusébio, diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, e Sérgio Pinto Ribeiro, investigador do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica.
Além dessas conferências, o dia 29 contará com intervenções de Leandro Ávila, Marta Bretão, Susana Goulart Costa e Francisco Miguel Nogueira. Goulart Costa, responsável pelo projeto DIO 500, que investiga a história e o património da Diocese de Angra, destaca a importância do evento como uma oportunidade para partilhar experiências sobre a proteção dos bens culturais da Igreja.
O projeto DIO 500, em andamento há dois anos, busca não só preservar e divulgar o patrimônio religioso dos Açores, mas também explorar o papel dos bens culturais no contexto da evangelização e da interação com a cultura. A coordenadora do projeto salienta ainda a importância de descentralizar as atividades, com planos de expandir a iniciativa para outras ilhas, como São Jorge no próximo ano.
A jornada de novembro será uma oportunidade de aprender e refletir sobre os desafios de proteger o patrimônio religioso, ao mesmo tempo que se compartilham experiências que podem servir para a missão da Igreja.