A autarquia da Lagoa, nos Açores, apelou a um reforço das repostas ao nível da saúde mental, alegando que o apoio psicológico é “ainda insuficiente” face ao “aumento da prevalência de diagnósticos” relacionados com o neurodesenvolvimento, foi hoje anunciado.
A posição foi defendida pela vereadora da área da Educação e Cultura daquele município da ilha de São Miguel, Albertina Oliveira, na conferência “Um olhar partilhado sobre o Neurodesenvolvimento ao longo da vida – a pertinência do diagnóstico na saúde mental”, promovido pelo NIITE – Núcleo de Investigação e Intervenções Terapêuticas Especializadas.
Citada em nota de imprensa da autarquia, Albertina Oliveira refere que “existe uma lacuna ao nível da resposta às problemáticas de transtorno de neurodesenvolvimento”, pelo que é “necessário e pertinente um reforço ao nível da saúde mental” no concelho, nomeadamente através do Centro de Saúde de Lagoa e do Sistema de Ensino Regional, cuja resposta, no âmbito do apoio psicológico, “é ainda insuficiente e, ao nível psiquiátrico, inexistente”.