A existência de bancos nos Jardins são um sinal de avanço civizacional, um testemunho da humanização dos espaços verdes, da relação com as árvores e com a natureza.
Um banco num Jardim convida à contemplação, à reflexão, à socialização, à partilha, ao merecido descanso e à produção de ideias.
Um Jardim sem bancos, é um canteiro sem flores, uma fonte sem água.
Infelizmente, nos Açores, onde existem excelentes Jardins e em particular na “Pátria dos Jardins” que é o Vale das Furnas, consta-se um progressivo esvaziamento dos bancos nos Jardins, o que talvez se enquadre numa filosolia de “turismo de quantidade e rápida circulação”, mas muito pouco no turismo de sustentabilidade, que por natureza integra e é amigo dos naturais, daquelas que estão sempre presentes.
Pensem nisto e toca a colocar bancos nos Jardins, e mesmo que um ou outro vândalo os danifique, tenho a certeza que “água mole em pedra dura tanto bate que até que fura”.