A Câmara Municipal de Ponta Delgada anunciou o investimento de cerca de 700 mil euros na rua da Covilhã, na freguesia dos Remédios da Bretanha, na sequência de danos causados pelo mau tempo.

Em comunicado, a autarquia explica que, naquela via, “devido à complexidade dos danos provocados, foi necessário contratar uma empresa para elaborar o estudo geológico-geotécnico, hidrológico e de bacia hidrográfica”, a par do projeto de execução de muro de suporte.

A Câmara Municipal refere que após a execução do estudo “foi registado um deslizamento de terra, (…) agravando a situação identificada pelos técnicos”.

A autarquia salvaguarda que “foi necessário avançar com a revisão do projeto para se proceder ao lançamento do concurso público para a execução da obra”.

Dada a “complexidade da intervenção, a obra será realizada em duas fases”, sendo que “inicialmente será construído um muro de suporte para garantir as condições de segurança do talude”, refere o município.

Uma fase posterior será dedicada a “trabalhos de recolha de águas e encaminhamento das águas pluviais, repavimentação da via pública e de proteção do leito da linha de água”.

“Estima-se que o investimento necessário à execução das duas fases descritas ascenda aos 700 mil euros”, aponta a autarquia.

O concelho de Ponta Delgada foi assolado por mau tempo entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, que provocou “avultados prejuízos em infraestruturas no município de Ponta Delgada”.

A Câmara Municipal de Ponta Delgada afirma que efetuou “diversas obras e projetos para reabilitar as vias municipais, promovendo ainda o apoio à população, através do realojamento de famílias, nas situações mais urgentes, em articulação com os serviços competentes do Governo Regional dos Açores”.

A autarquia refere que “sem prejuízo das obras urgentes já levadas a cabo pela autarquia, designadamente com vista à reposição da circulação em vias de comunicação intransitáveis, permanecem várias intervenções por realizar de forma a repor, na íntegra, a situação anterior à intempérie”.

Na sequência das enxurradas e do consequente desabamento da estrada, a Câmara Municipal tomou “de imediato medidas mitigadoras, através do desvio das águas causa principal dos danos verificados no local, com vista à redução das alterações morfológicas”.

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