As assembleias de voto para as eleições europeias em Portugal Continental e na Madeira encerraram hoje às 19:00, fechando uma hora depois nos Açores, devido à diferença horária.

Pela primeira vez, foi possível votar em qualquer mesa de voto, independentemente do local de recenseamento, o chamado voto em mobilidade.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministário da Administração Interna (SGMAI), até às 19:00, votaram 36,41%, mais do que nas eleições de há cinco anos.

Durante a manhã registaram-se alguns problemas na votação em mobilidade, entre as 11:00 e as 12:00, devido a um pico de afluência que coincidiu com uma atualização de segurança do sistema informático.

Depois de o sistema ter “rapidamente recuperado, tudo foi reconduzido à plena normalidade” nas eleições para o Parlamento Europeu, segundo o SGMAI.

Para estas eleições europeias estavam recenseados um total de 10.819.317 cidadãos nacionais e 11.255 cidadãos estrangeiros, que perfazem um total de 10.830.572 de eleitores inscritos.

No estrangeiro estavam inscritos cerca de 1.5 milhões de eleitores portugueses, dos quais pouco mais de 900 mil vão votar dentro da Europa e 643 mil estão inscritos fora do continente europeu.

Em Portugal, concorreram a estas eleições europeias, das quais sairão os 21 eurodeputados nacionais, 17 partidos e coligações.

Nas eleições europeias de 2019, com uma abstenção de 69,25%, Portugal contrariou a tendência europeia de maior adesão à eleição dos eurodeputados, e teve o terceiro pior registo da União Europeia ao nível de participação, ficando apenas à frente da Eslováquia e da Croácia.

Entre quinta-feira e hoje, cerca de 373 milhões de eleitores europeus nos 27 Estados-membros da União Europeia elegem os 720 novos membros do Parlamento Europeu.

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