A Vereadora Cristina Canto Tavares anunciou hoje que a Câmara Municipal de Ponta Delgada está “a trabalhar em rede” com a Cruz Vermelha Portuguesa para disponibilizar um espaço que vai permitir à instituição armazenar equipamentos de proteção civil e aumentar a sua capacidade de resposta em situações de catástrofe.
A informação foi avançada pela autarca após acompanhar o Presidente e o Vice-Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), António Saraiva e o Tenente-General Marco António Serronha, bem como a delegada regional Maria Manuela da Silva Filipe, numa visita ao armazém que foi disponibilizado em Ponta Delgada.
“Teremos, a partir de Ponta Delgada, um espaço que permitirá à Cruz Vermelha projetar meios de proteção civil para o terreno em situação de catástrofe, o que neste momento não existe”, salientou Cristina Canto Tavares.
A Vereadora lembrou, a esse propósito, que, após o incêndio ocorrido no Hospital do Divino Espírito Santo, os meios logísticos e de socorro da CVP tiveram de ser deslocados da ilha Terceira.
“Com a celebração deste acordo reforçamos a capacidade instalada em Ponta Delgada, em articulação com os meios do Serviço Municipal de Proteção Civil, para intervir em situações de catástrofes. Caso seja necessária a intervenção da Cruz Vermelha, no âmbito municipal ou intermunicipal na ilha de São Miguel”, frisou.
O Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, saudou a diligência e poder de iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada, tendo registado “com grande apreço” o empenho da autarquia para aumentar a capacidade logística da instituição na ilha de São Miguel.
“Para estarmos no terreno precisamos de mobilizar meios – os humanos e os materiais. Para isso, precisamos de espaços como este, onde poderemos colocar o necessário: camas, tendas, equipamentos vários”, disse, enaltecendo também a vontade expressa do município em manter vivo o espírito de parceria com a Cruz Vermelha.
“É através desta complementaridade e partilha de esforços que melhor poderemos atender às situações quando elas ocorrem, quer agora com o incêndio no hospital, quer naquilo que conseguiremos entregar às camadas mais desfavorecidas através das várias valências da Cruz Vermelha”, afirmou António Saraiva.