O CDS-PP/Açores considerou hoje que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) tomou “uma decisão sensata e baseada no interesse público” ao anular o atual concurso e lançar um novo para a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA.

Em comunicado hoje divulgado, o grupo parlamentar do CDS-PP açoriano reagiu positivamente ao comunicado do Conselho do Governo que anunciou o cancelamento do concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines.

“O Governo Regional tomou uma decisão sensata e baseada no interesse público dos Açores, uma vez que a empresa está agora avaliada, por um consultor independente, em 20 milhões de euros, ao invés dos seis milhões que valia no início do processo”, afirmou o deputado Pedro Pinto citado na nota.

O parlamentar do CDS-PP salientou que a decisão do executivo também foi “responsável”, tendo em conta “as declarações públicas do Conselho de Administração da SATA e do próprio júri do concurso, que colocaram reservas quanto à capacidade do consórcio remanescente de conseguir assegurar a viabilidade da companhia”.

O Governo dos Açores anunciou hoje o cancelamento do concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines e o lançamento de um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões, mas negou que as reservas sobre o consórcio concorrente tenham pesado na decisão.

No início de abril, o júri do concurso público da privatização da Azores Airlines entregou o relatório final e manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

Também o Conselho de Administração do grupo SATA, liderado por Teresa Gonçalves, que entretanto se demitiu, manifestou “reservas sobre o consórcio NewTour MS Aviation e sobre as limitações do concorrente” no parecer enviado ao Governo Regional.

O deputado do CDS-PP/Açores Pedro Pinto referiu no comunicado a importância da privatização da Azores Airlines, alegando que “é essencial para que a empresa possa prosperar e continuar, com sucesso, a inverter a trajetória de prejuízo”.

“A gestão do passado colocou-nos numa situação de a União Europeia impor a privatização da Azores Airlines para salvaguardar a SATA Air Açores”, referiu o parlamentar, para quem “essa imposição deve ser cumprida até 2025” e ser feita “de forma responsável”.

 

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