A Assembleia Geral da Comissão das Ilhas da Conferência das Regiões Periféricas e Marítimas (CRPM) vai reunir-se na próxima semana em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, anunciou hoje o Governo Regional.

Segundo uma nota de imprensa do executivo regional açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), presidido por José Manuel Bolieiro, a 43.ª Assembleia Geral da CRPM decorrerá na terça e na quarta-feira, dias 23 e 24 de abril.

“Os trabalhos arrancam na tarde de 23 de abril, com a sessão de abertura marcada para as 14:30 [horas locais, 15:30 em Lisboa], que será presidida pelo presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, e contará com a presença do presidente da CRPM, Loïg Chesnais-Girard”, adianta a fonte.

A sessão de encerramento, que terá lugar pelas 12:50 locais (13:50 em Lisboa) do dia seguinte, 24 de abril, será presidida pelo vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima.

Do programa da CRPM constam sessões dedicadas aos assuntos marítimos, à energia, aos transportes, ao ambiente e ao clima, além de uma sessão sobre o futuro das ilhas da União Europeia depois das próximas eleições europeias.

O Governo dos Açores adianta que participam nos trabalhos cerca de meia centena de membros de onze regiões insulares de países como Portugal (Açores e Madeira), Espanha (Canárias e Baleares), França (Bretanha, Córsega, Guadalupe e Reunião), Malta (Gozo), Estónia (Saarema) e Suécia (Gotlândia).

Participam ainda representantes da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu, do Comité das Regiões e do Conselho da União Europeia e de associações ligadas a diferentes realidades das ilhas.

A Comissão das Ilhas, que reúne em Assembleia Geral uma vez por ano, “é uma das seis comissões geográficas da CRPM, abrangendo 19 autoridades regionais insulares europeias situadas no Mediterrâneo, no Mar Báltico e nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico”, de acordo com o comunicado.

O principal objetivo da Comissão das Ilhas é “incentivar as instituições europeias e os Estados-Membros a prestarem uma atenção especial às ilhas, a reconhecerem as desvantagens e vulnerabilidades permanentes resultantes da sua insularidade e a aplicarem as políticas mais adequadas às suas características específicas”, remata.

 

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