O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores Paulo Gomes garantiu esta quarta-feira que os deputados da Coligação PSD/CDS/PPM vão voltar a propor a criação do Estatuto do Dirigente Desportivo Voluntário, “que não subiu a plenário devido ao chumbo do Orçamento Regional para 2024”.

O social-democrata explicou que “a proposta de Decreto Legislativo Regional, que visava criar aquela distinção, não subiu a plenário devido à reprovação do Orçamento para 2024”, no que foi “mais uma contrariedade para o desporto açoriano, com responsabilidade direta dos partidos que votaram naquele sentido”, avançou.

O social-democrata explicou que “o projeto de Decreto Legislativo Regional, que visava criar aquela distinção, não subiu a plenário devido à reprovação do Orçamento para 2024”, no que foi “uma contrariedade para o desporto açoriano”, avançou.

“Fica assim dada a garantia de que voltaremos a dar entrada desse importante diploma”, uma vez que “os dirigentes desportivos açorianos merecem a criação de tal estatuto, por todo o trabalho que têm desenvolvido na nossa região”, frisou o deputado.

Relativamente aos apoios para as coletividades desportivas, “nomeadamente os apoios relativos à Palavra Açores”, Paulo Gomes lembrou que foi o Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM “que iniciou a prática dos pagamentos na primeira metade da época desportiva, ao contrário do que acontecia no passado, quando os clubes recebiam na parte final da época, com todas as contrariedades que tal política encerrava”.

Do mesmo modo, explicou que os atrasos verificados no pagamento dos apoios regulares aos clubes “também resultam da não aprovação do Orçamento, numa situação que nos desagrada, naturalmente, mas que tem de ser imputada a quem criou esta situação. Aliás, os resultados eleitorais de 4 de fevereiro foram bem claros sobre quem é que os açorianos querem que governe os Açores”.

Paulo Gomes fez ainda notar que “a degradação de vários equipamentos desportivos da região, é uma realidade antiga, que vem do tempo dos governos socialistas”, lembrando que “há muitos pavilhões nos Açores, onde chove desde o dia da sua inauguração, e este é mais um problema que este Governo está a resolver, mas que leva o seu tempo”, concluiu.

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