O porta-voz do Livre Rui Tavares apelou hoje aos portugueses para que participem na votação para as eleições legislativas antecipadas, salientando que cada voto “vale o mesmo”, haja “mais ou menos dinheiro na conta”.

O deputado único falava aos jornalistas na Escola Secundária São Vicente, em Lisboa, depois de ter exercido o seu direito ao voto, altura em que deixou um apelo para a participação eleitoral neste domingo.

“Este dia em que somos todos iguais, em que o voto vale o mesmo para cada um e cada uma, não há quem tenha mais dinheiro na conta e menos dinheiro na conta, o voto vale ao mesmo”, apontou.

O dirigente do Livre e cabeça-de-lista por Lisboa considerou ainda que a abstenção em atos eleitorais “é sempre uma preocupação” tal como a “atualização dos cadernos eleitorais”.

“É muito importante que toda a gente vá votar, que toda a gente exerça o seu direito, mas também é o dever de todos nós como cidadãos da mesma comunidade, do mesmo país, participar na definição dos destinos desse país”, apelou.

O historiador notou que o período de campanha e sobretudo pré-campanha “foi muito longo” uma vez que teve aproximadamente início em novembro, mês no qual o primeiro-ministro, António Costa, apresentou a demissão.

“Nós esforçamo-nos durante uma campanha inteira para divulgar as nossas ideias, toda a gente dá o máximo, mas depois chega a este dia em que acordamos e dizemos: as pessoas mesmo é que vão escolher, o que as pessoas escolherem é o que a gente vai aceitar”, afirmou.

Rui Tavares rejeitou nervosismos para já, acrescentando que vai passar a tarde com a família até à noite eleitoral do partido, que terá lugar no Teatro Thalia, em Lisboa.

As mesas de voto estarão abertas até às 19:00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.

 

PUB