Um homem, de 58 anos, ficou com obrigação de permanência na habitação com pulseira eletrónica por ser suspeito de tráfico de droga, a partir de uma moradia devoluta na Lagoa, nos Açores, foi hoje revelado.

Segundo o Comando Regional da PSP, o homem foi detido na sequência de uma operação policial, após “várias reclamações” que chegaram à polícia “devido ao fluxo anormal de toxicodependentes que se deslocavam para o interior de uma moradia devoluta situada na freguesia de Santa Cruz, concelho de Lagoa”, em São Miguel, com o propósito de “consumirem e traficarem” droga e “praticar atos de prostituição”.

Em comunicado, a PSP acrescenta que “foi possível descortinar que o suspeito tinha instalado no interior daquela moradia um ponto de venda de droga sintética”, o que “estava a gerar um fluxo anormal de toxicodependentes àquele local, perturbando e assustando quem circulava pelas ruas adjacentes” e criando um “forte constrangimento e indignação junto dos moradores”.

Na sequência da operação policial, foram abordados vários consumidores nas imediações do imóvel e, posteriormente, a PSP fez a uma busca domiciliária, permitindo “intercetar o suspeito no exato momento em que preparava e doseava droga sintética para ser comercializada”, refere a PSP na nota.

A operação policial “mais musculada permitiu localizar e apreender 50 doses de droga sintética, mais de 300 euros, em numerário, proveniente da venda de droga e outros artefactos associados à prática do crime, o que garantiu de imediato a detenção em flagrante delito” do suspeito, adianta ainda o Comando Regional.

Após ter sido presente a tribunal, o homem ficou com a “medida de obrigação de permanência na habitação com meios técnicos de controlo à distância”, de acordo com a PSP.

Na nota, o Comando Regional dos Açores sublinha a importância dos resultados operacionais alcançados pelo Ministério Público e Divisão da PSP de Ponta Delgada, pois permitiu acabar com “mais um foco de insegurança e perturbação causado pelo tráfico de drogas sintéticas no concelho da Lagoa, que frequentemente, potencia outro tipo de ocorrências criminais” e “degradação dos níveis de saúde pública”.

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