O Sintap/Açores classificou hoje como “muito mau” o chumbo das propostas do Governo Regional de Plano e Orçamento para 2024, considerando que defrauda as expectativas dos trabalhadores.

“É muito mau [o chumbo do Plano e Orçamento de 2024] porque defrauda as expectativas de milhares de funcionários públicos que iriam ver a possibilidade de progredirem mais rapidamente com seis pontos, nas suas carreiras”, declarou Graça Cabral, dirigente do Sintap/Açores no final de uma reunião com o líder dos TSD/Açores, em Ponta Delgada.

Graça Cabral estimou em cerca de 27 mil os trabalhadores que são penalizados pela não aprovação das propostas de Plano e Orçamento dos Açores para 2024, em termos de progressão nas carreiras, bem como através da não atualização da remuneração complementar.

A dirigente sindical referiu também que “tem sido bandeira nos últimos cadernos reivindicativos do Sintap/Açores, há cerca de 10 anos, a atualização da remuneração complementar”.

“Ao ser chumbado este Plano e Orçamento de 2024, é mais uma expectativa que ao fim ao cabo vai ao ar”, salientou.

Na semana passada, o Plano e o Orçamento dos Açores para 2024 foram chumbados na votação na generalidade na Assembleia Regional, na Horta, com os votos contra de IL, PS e BE e as abstenções do Chega e do PAN.

Os partidos que integram o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) e o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) votaram a favor dos documentos.

O presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, já anunciou que o executivo tenciona apresentar uma nova proposta.

Na quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber no Palácio de Belém, em Lisboa, os partidos representados no parlamento açoriano.

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