A editora açoriana Nova Gráfica/Publiçor vai lançar o livro “A Açorianidade no Tempo”, que reúne 150 títulos de 263 autores, pesando 170 quilos e tendo 2,61 metros de lombada, anunciou hoje a empresa.

A obra, que será apresentada em 28 de novembro, no Teatro Micaelense, “reúne 150 títulos de 263 autores e reporta praticamente todas as facetas de uma região”.

“No que a dimensões diz respeito, esta peça literária tem 29.694 páginas em formato 23 cm x 32 cm numa lombada com 2,61 metros e o peso de 170 quilos. A tiragem será de dois exemplares”, refere em nota de imprensa a editora.

A obra contempla na sua capa e lombada rostos de açorianos como Vitorino Nemésio, Natália Correia, Antero de Quental e Gaspar Frutuoso, entre outros perfis literários.

A editora Nova Gráfica/Publiçor refere que, no interior, “os leitores podem encontrar temáticas tão diversificadas como a História, os saberes populares, a arte, a flora, a fauna, a paisagem, a arquitetura civil, militar e religiosa, a literatura, as atividades económicas, a emigração”.

O interior contempla ainda a “cultura popular e a religiosidade, a vulcanologia, a gastronomia, a baleação e a cabotagem, as artes plásticas, os transportes e a música, entre muitas outras”.

Os escritores José Ferreira Almeida e Aníbal C. Pires, que assinam uma sinopse da obra, referem que, “se é verdade que este não será um livro fácil de manusear e de consultar, também é verdade que [o gerente da editora] Ernesto Rezendes não descurou este facto, não querendo inibir os leitores da sua consulta”.

“Desta forma, o engenho de quem o concebeu permite que a dimensão da lombada não seja impeditiva de aceder a todo o conteúdo”, refere-se.

O livro, que ficará depositado no Fundo José Ernesto Rezendes, no Centro de Estudos Natália Correia, irá “percorrer outros lugares das ilhas dos Açores, numa exposição itinerante que será apresentada em breve”.

Segundo a editora, a realização deste livro “pretende mostrar aquilo que os Açores têm para oferecer ao mundo, provando, uma vez mais, tudo o que os açorianos são capazes de fazer e de dinamizar.

 

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