O Chega questionou hoje o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) sobre o arranque da obra destinada a estabilizar a falésia da zona das Calhetas, na ilha de São Miguel, que tem sofrido várias derrocadas.

Em comunicado, o partido adianta que entregou um requerimento sobre a “erosão na orla costeira das Calhetas”, localizada no concelho da Ribeira Grande, uma situação que se “arrasta há dezenas de anos sem solução”.

“O deputado José Pacheco questiona em que fase está o concurso público que foi lançado em abril deste ano e que prevê um investimento superior a 2,7 milhões de euros para estabilizar a falésia”, lê-se na nota de imprensa.

Em 20 de abril, o Governo dos Açores lançou o concurso público para a consolidação da proteção da orla costeira das Calhetas, num investimento superior a 2,7 milhões de euros para estabilizar uma falésia com habitações próximas.

Hoje, o Chega, que tem um deputado no parlamento açoriano, questiona o executivo sobre se aquela verba “será suficiente” face à “complexidade da situação, que já obrigou à saída de famílias de habitações situadas na orla costeira”.

“Havendo habitações em risco de derrocada, tendo outras já sido destruídas, José Pacheco quer saber quando está previsto o arranque da intervenção daquela falésia e se estão previstas outras intervenções para salvaguardar a segurança e o bem-estar da população”, adianta o partido.

Citado na nota de imprensa, o deputado do Chega na Assembleia Regional defende que é obrigação do Estado “evitar este tipo de situação”, criticando as promessas feitas “durante dezenas de anos que não são cumpridas”.

“É preciso acelerar o processo da obra de reforço daquela falésia para se evitar danos maiores”, alerta José Pacheco.

Em abril, várias derrocadas levaram à interdição de zonas na freguesia das Calhetas, motivando a saída de várias famílias das respetivas habitações.

 

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