O representante do Sindicato dos Enfermeiros nos Açores, Eduardo Bernardino, disse hoje que o Governo Regional manifestou “vontade em resolver problemas básicos” que se colocam à carreira, como o pagamento de retroativos.
Na sequência de uma reunião com o diretor regional da Saúde, Pedro Paes, para aferir a aplicação do Decreto Legislativo Regional n.º 22/2023/A, de 15 de junho, o sindicalista referiu que “ficou patente que existe preocupação, mas, acima de tudo, vontade em resolver problemas básicos da carreira dos enfermeiros na região, antes de passar para qualquer passo posterior”.
Eduardo Bernardino, citado em nota de imprensa, indicou que “será o caso do pagamento de retroativos”, salvaguardando ter sido “assumido pelo diretor regional que é urgente assegurar, neste momento, que todas as instituições de saúde da região se encontram a realizar o correto posicionamento remuneratório e correspondente transição para a respetiva posição justa na tabela remuneratória”.
O sindicalista manifestou a disponibilidade do Sindicato dos Enfermeiros para acompanhar o processo e ajudar a identificar eventuais irregularidades, num trabalho em cooperação com o executivo.
“Este é um passo muito positivo e que mostra uma atitude diferente daquela que tem sido a postura do Ministério da Saúde, no território continental, pois há uma verdadeira abertura para o diálogo”, frisou Eduardo Bernardino.
Segundo o dirigente, “ficou assumido que todos os enfermeiros do Sistema Regional de Saúde do arquipélago dos Açores serão abrangidos aplicação do Decreto Legislativo Regional n.º 22/2023/A e respetivo reposicionamento”.
O diploma, da autoria inicial do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), foi aprovado pela assembleia do arquipélago em maio, regularizando a carreira dos enfermeiros, com a atribuição de 1,5 pontos por cada ano de serviço, com efeitos a 01 de janeiro de 2019.