A inflação começou há muito, antes da invasão da Ucrânia por forças russas, é verdade, sem a expressão e o ritmo que ganhou posteriormente. De início, a subida dos preços não apoquentou os responsáveis políticos. Era a dinâmica dos mercados, talvez até com a virtude de fazer, aqui e ali, correção em desmandos liberais.
Quando os governos “acordaram” já os preços haviam disparado para valores até aí impensáveis, com tudo o que isso implica.
Ninguém escapa às consequências da inflação, que são verdadeiramente dramáticas para os cidadãos mais desfavorecidos e reclamam medidas públicas.
As políticas sociais empreendidas pelo Governo Regional, antes e depois da escalada inflacionária, minimizam, sobremaneira, os impactos desta crise. Desde logo, as creches gratuitas para todas as crianças até três aos anos. Mas também a duplicação do valor dos complementos regionais de pensão e abono de família, ou o programa “Novos Idosos”.
Tudo isso já não seria pouco. Todavia, há mais. Por exemplo, o aumento do apoio ao pagamento de propinas no ensino universitário, a distribuição gratuita de manuais digitais, que só no ano letivo agora iniciado representa mais de um milhão e 200 mil euros de poupança das famílias açorianas. E convém não esquecer que o governo da Coligação baixou o IRS e que temos os combustíveis mais baixos do país.
E o crédito à habitação? A ajuda ao pagamento para as famílias com maior taxa de esforço pode chegar aos duzentos euros mensais; no Continente, António Costa fica-se pelos 70€. A alternativa não-socialista tem sensibilidade social.