O Governo Regional dos Açores aprovou a resolução que autoriza a realização da despesa para a contratação da coordenação, planeamento e fiscalização do projeto do Tecnopolo, anunciou hoje o secretário regional do Mar e Pescas.
O Conselho do Governo, reunido na quarta-feira, na vila de Velas, na ilha de São Jorge, deliberou aprovar a resolução que autoriza a realização da despesa estimada em 177.500 euros para a contratação, por concurso público, da “Prestação de Serviços de Coordenação, Planeamento e Fiscalização da Empreitada do Tecnopolo – Martec – no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência”.
“Esta resolução visa assegurar a fiscalização do contrato ‘Empreitada do Tecnopolo – Martec’, com um prazo de execução previsto de 24 meses, correspondente ao prazo da empreitada acrescido dos serviços a realizar antes da consignação e para fecho do investimento”, explicou Manuel São João.
Segundo o governante, que procedeu à leitura do comunicado do Conselho do Governo na Casa Museu Cunha da Silveira, nas Velas, o investimento é cofinanciado a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência – Medida: TC-C10-i04-RAA: Desenvolvimento do “Cluster do Mar dos Açores”, com exceção do IVA, que fica a cargo da Região Autónoma dos Açores.
O concurso para a construção do centro de investigação Tecnopolo-Martec, que será construído no Faial, Açores, foi adjudicado na terça-feira, à terceira tentativa, por cerca de 23 milhões de euros, revelou na quarta-feira fonte governamental.
Segundo a mesma fonte, a obra foi adjudicada a um agrupamento de empresas (Marques, SA, Tecnovia-Açores e Afavias), que terão 24 meses para construir o Tecnopolo.
Este centro de investigação vai ser construído nas antigas instalações da fábrica de conservas da Cofaco, na cidade da Horta, abandonadas há mais de uma década.
O Governo Regional dos Açores, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, já tinha lançado dois concursos públicos internacionais para a construção deste centro de investigação, um com um valor base de 13,7 milhões de euros, acrescidos de IVA, e um segundo com um valor base de 21 milhões de euros, mas ambos ficaram desertos.