O PS/Açores acusou hoje o Governo Regional de “desleixo e inoperância”, porque “continua sem resolver” a operacionalidade do porto do Monte do Calhau, no Pico, afetado há quatro anos pela passagem do furacão Lorenzo.

“Estamos na época alta e este é o terceiro verão em que o porto se encontra encerrado, sem resolução à vista”, apontou o deputado do PS/Açores, Mário Tomé, eleito pela ilha do Pico.

Os deputados do grupo parlamentar do PS/Açores, eleitos pela ilha do Pico, Mário Tomé e Marta Matos, visitaram o porto do Calhau juntamente com o presidente da Junta de Freguesia da Candelária, Diogo Nunes.

O presidente da junta Diogo Nunes denunciou que o porto permanece encerrado, pelo terceiro ano consecutivo, por “desleixo e inoperância” do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM).

“As pessoas do Calhau do Monte, da freguesia da Candelária e picarotos em geral pretendem que o Governo Regional resolva esta situação, que há muito devia estar resolvida”, apontou.

Segundo o parlamentar socialista, os habitantes do lugar do Calhau do Monte, na freguesia da Candelária do Pico estão “indignados” com a “falta de respeito e de consideração” por parte do Governo Regional.

Mário Tomé sublinhou que o porto em causa “é muito utilizado por embarcações de recreio, para atividades desportivas e também pela pesca profissional”, mas foi afetado pela passagem do furacão Lorenzo pelos Açores, em outubro de 2019.

“Estamos a chegar à época alta e este é o terceiro verão consecutivo em que o porto se encontra encerrado e, da parte deste Governo Regional, não vislumbramos nenhuma solução. Não se compreende como é que uma obra que é de simples concretização esteja ainda por acabar”, sublinhou.

Mário Tomé lembrou que a obra, num valor inferior a meio milhão de euros, “foi iniciada em 2021 e tinha um prazo de execução de 180 dias”.

“O Governo Regional não soube dar um ponto de situação acerca do porto do Calhau do Monte na sua última visita estatutária, em outubro do ano passado. Chegados que estamos a meio de 2023, os picarotos continuam sem saber o que será feito naquela infraestrutura. Só sabem que não podem usufruir dela”, sustentou Mário Tomé.

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