O Governo dos Açores vai abrir um segundo concurso para a empreitada do Tecnopolo – Martec, um centro de investigação ligado ao mar, pelo valor base de 20,9 milhões de euros, após o anterior procedimento ter ficado desertos.

Segundo o anúncio da Secretaria Regional do Mar e das Pescas hoje publicado no Jornal Oficial dos Açores, “o preço base da empreitada é de 20.900.000,00 (vinte milhões e novecentos mil euros), não incluindo o Imposto sobre o Valor Acrescentado”.

O prazo de execução do contrato é de 24 meses (dois anos) e as propostas devem ser apresentadas no prazo de 30 dias.

Na sexta-feira, o chefe do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM) anunciou que o Conselho de Governo, reunido na ilha do Faial, decidiu lançar um novo concurso para a empreitada de construção do polo de investigação, no valor base de 20,9 milhões de euros, depois de o primeiro concurso, no valor de 13,9 milhões, ter ficado deserto.

No Jornal Oficial de hoje, refere-se que “o objeto do contrato consiste na construção do Tecnopolo – Martec, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e inclui a aquisição de equipamentos, na ilha do Faial”.

A 30 de setembro de 2022, o Conselho do Governo autorizou a abertura de um concurso público para a empreitada do Tecnopolo – Martec, pelo valor base de 13,9 milhões de euros.

De acordo com o comunicado do Conselho do Governo, divulgado então, “o prazo de execução da empreitada” era de 24 meses, e “com data-limite de execução fixada no dia 31 dezembro de 2024”.

Foi em 2021 que o Governo Regional anunciou querer instalar aquela infraestrutura na cidade da Horta, ilha do Faial, nas antigas instalações da conserveira Cofaco, adquiridas por cerca de 1,3 milhões de euros.

O secretário regional do Mar e das Pescas, Manuel São João, explicou, que a intenção do Governo Regional é construir o centro em parceria com o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, para o desenvolvimento de atividades ligadas ao mar, desde as pescas à biotecnologia marinha, passando pelos biomateriais, recursos minerais e tecnologias marinhas.

“Será um centro de investigação que se pretende de excelência, que irá incluir também um polo relacionado com a aquacultura nos Açores, um ninho de empresas e o Parque Marinho dos Açores”, salientou Manuel São João, admitindo a possibilidade do futuro imóvel acolher ainda outros serviços.

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