A Câmara Municipal de Ponta Delgada, nos Açores, vai apoiar com 25.000 euros o Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel, instituição que no ano passado distribuiu 4.144 cabazes por 3.506 beneficiários do concelho.

Segundo a autarquia, a verba a atribuir ao Banco Alimentar, objeto de um protocolo, surge no âmbito da estratégia do município de apoio às famílias e à solidariedade social.

O protocolo prevê a atribuição, por parte do município, de um apoio financeiro de 25.000 euros e destina-se ao cumprimento da missão da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que desenvolve a atividade em Ponta Delgada de forma diária e ininterrupta há 27 anos, lê-se numa nota de imprensa da autarquia.

Citado na nota, o presidente da Câmara de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral (PSD) congratula-se com a colaboração com uma instituição como o Banco Alimentar “e estender, assim, a sua rede de apoio social, permitindo que mais cidadãos do concelho, da ilha e dos Açores tenham acesso a bens alimentares essenciais para a sua sobrevivência”.

Pedro Nascimento Cabral destaca ainda a “ação meritória” que o Banco Alimentar tem na distribuição de alimentos pelas famílias carenciadas, sublinhando “a lógica de trabalho conjunto em benefício” das famílias.

Também citada na nota, a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel, Luísa César, lembra ser a primeira vez que a câmara de Ponta Delgada atribui este apoio, que é “de grande importância” para a instituição.

“Para além do apoio financeiro que nos vai ajudar muito, nós também temos a esperança de desenvolver um trabalho em rede com a autarquia, facilitando a sinalização das pessoas carenciadas”, salienta ainda.

De acordo com Luísa César, “em 2022, o Banco Alimentar, através de 27 associações, distribuiu 4.144 cabazes, por 3.506 beneficiários do concelho de Ponta Delgada”.

“Mas, acredito que trabalhando com os serviços sociais da Câmara Municipal, poderemos verificar as listagens entregues pelo Instituto da Segurança Social, gerindo melhor os recursos, que nunca são suficientes, e, assim, chegaremos a mais pessoas e a quem realmente precisa de apoio”, acrescenta.

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