O PS de São Miguel considerou hoje que “os constrangimentos” verificados “há vários meses” no porto de Ponta Delgada exigem que o Governo dos Açores “assuma as suas responsabilidades”, criticando a “inação” do executivo para resolver a situação.

“Mais do que se focar em procurar responsabilidades alheias, exige-se que o Governo assuma as suas responsabilidades e, conjuntamente com a empresa Portos dos Açores, esclareça os empresários micaelenses das medidas que serão implementadas e o tempo que efetivamente levarão a ser concretizadas”, afirma o secretário coordenador do PS de São Miguel, André Franqueira Rodrigues.

Numa nota de imprensa, o partido lembra que “há já vários meses que o PS São Miguel tem vindo a alertar para os problemas que afetam o porto de Ponta Delgada”, na ilha de São Miguel.

“Os constrangimentos que afetam o maior porto regional resultam, obviamente, em pesados encargos para a economia de São Miguel”, aponta o secretário coordenador do PS de São Miguel, André Franqueira Rodrigues, citado na nota de imprensa.

Segundo o socialista, “as notícias de que estão dois navios há mais de uma semana a aguardar para descarregar no porto de Ponta Delgada são ilustrativas da inação de um Governo que já teve tempo mais do que suficiente para encontrar soluções”.

“Quem governa tem necessariamente a responsabilidade de encontrar soluções e evitar que infraestruturas críticas sejam sujeitas a constrangimentos que penalizam a atividade económica. Infelizmente, também neste domínio, o Governo não se tem revelado capaz de ser parte da solução”, considerou.

André Franqueira Rodrigues refere que “a ilha de São Miguel está a ver afetada a normal capacidade de abastecimento de matérias-primas e mercadorias”, criticando a ação do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), porque “continua sem apresentar um plano e uma previsão rigorosa de quando estará o porto a funcionar na sua plenitude”.

“Os micaelenses esperam soluções por parte de quem tem a responsabilidade de governar. A atividade económica necessita de clareza e previsibilidade e não de sucessivos adiamentos e remendos, resultado de falta de planeamento e de manifesta impreparação”, sustentou.