Os Açores registaram 130.902 passageiros desembarcados nos aeroportos da região em março, mais 22,9% do que no período homólogo e um novo recorde nesse mês, segundo dados revelados hoje pelo Serviço Regional de Estatística (SREA).

“No mês de março de 2023, desembarcaram nos aeroportos dos Açores 130.902 passageiros, verificando-se uma variação positiva de 22,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior”, adiantou o SREA numa publicação com as estatísticas relativas ao transporte aéreo no mês de março.

Face ao mesmo mês em 2019, período anterior à pandemia de covid-19 e em que os Açores tinham batido um recorde de desembarques no mês de março, com 109.510 passageiros, registou-se uma subida de 19,5%.

Segundo o SREA, das nove ilhas dos Açores, três registaram uma descida no número de passageiros desembarcados, face a março de 2022.

A maior redução ocorreu na ilha das Flores (-16,0%), seguindo-se o Corvo (-2,4%) e a Graciosa (-1,8%).

São Miguel e Faial foram as ilhas com maior aumento de passageiros desembarcados, no mês de março, com 36,5%, seguindo-se São Jorge, que registou um crescimento de 25,8%.

Santa Maria (9,9%), Terceira (1,1%) e Pico (quase 0,1%) também registaram um aumento de desembarques, mas menos acentuado.

Foi entre os passageiros provenientes de voos internacionais que se verificou a maior subida face ao período homólogo (62,5%), tendo desembarcado nos aeroportos da região 9.913 pessoas.

O maior número de passageiros desembarcados no mês de março era proveniente do continente português ou da Madeira (68.266), tipologia que registou um aumento de 11,2%, face a março de 2022.

Já os passageiros de voos interilhas (52.723) aumentaram, no mês de março, 28,7%.

Segundo o SREA, o número de passageiros embarcados nos aeroportos dos Açores, em março, ascendeu aos 126.746, um aumento de 19,2% em relação ao período homólogo.

“Relativamente à tipologia de voo, verifica-se uma variação homóloga positiva de 11,2% dos passageiros embarcados nos voos interilhas, 20,8% nos voos territoriais e 75,5% nos voos internacionais”, lê-se na publicação.

PUB