O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, presidiu, por meios digitais, à sessão de apresentação oficial do Guia de Boas Práticas para a Organização de Eventos Circulares, elaborado no âmbito da criação do Roteiro para a Economia Circular Regional.

De acordo com o governante, “com a elaboração deste guia pretende-se estabelecer um referencial para a integração de práticas de economia circular em eventos organizados na Região Autónoma dos Açores, auxiliando as entidades organizadoras na transição para a economia circular, facultando orientações e diretrizes simples, passo-a-passo, para a organização de eventos sustentáveis, comprometidos com a circularidade”.

Alonso Miguel referiu que “é cada vez mais urgente garantir uma mudança de paradigma, que promova a transição para uma economia circular, baseada num modelo de desenvolvimento sustentável, o que implica um esforço conjunto e o empenho de todos, envolvendo a população na adoção de boas práticas ambientais, e uma contínua aposta na promoção e sensibilização ambiental”.

O Secretário Regional afirmou também que “a economia circular assume-se como uma economia de desempenho, em que os ciclos de vida dos produtos são otimizados, cujos princípios podem e devem ser aplicados à organização de eventos, uma vez que estes têm associados elevados consumos de recursos”.

“Importa, por isso, fomentar a organização de eventos na Região alinhados com os princípios da economia circular, promovendo um conceito estratégico de evento circular e a adoção de práticas de sustentabilidade, desde a conceção até ao pós-evento, assentes na prevenção, redução, reutilização, recuperação e reciclagem”, acrescentou.

Alonso Miguel destacou ainda que, de modo a promover um reconhecimento dos esforços realizados, este projeto contempla ainda a criação do Selo “Evento Circular”, que “pretende ser um certificado de qualidade ambiental que visa distinguir as boas práticas de entidades organizadoras”.

“Trata-se de um selo que pode ser de «Ouro» ou de «Prata», em função da classificação das candidaturas apresentadas pelas entidades organizadores, com base no cálculo de um índice de circularidade, de acordo com um conjunto de critérios pré-definidos”, esclareceu.

Alonso Miguel realçou que “os Açorianos têm, regra geral, grande brio na organização de eventos, pelo que, seguramente, este reconhecimento e a ostentação deste selo serão um atrativo adicional para a adoção de boas práticas ambientas nos Açores”.

O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas sublinhou que “no âmbito deste projeto, foi também produzido um Guia de Boas Práticas para Festas Particulares Circulares, de modo a transpor o conceito economia circular também para a esfera doméstica, estimulando o contributo de cada Açoriano para a circularidade”.

“Foi com enorme satisfação que constatámos uma elevada adesão a este evento, que contou com cerca de 140 participantes, o que revela uma sociedade açoriana cada vez mais consciente e desperta para a preservação e sustentabilidade ambiental”, concluiu o governante.

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