O presidente do Governo dos Açores e as embaixadoras da Dinamarca e da Finlândia em Portugal afirmaram hoje que pretendem reforçar a relação entre aqueles países e o arquipélago na área das energias renováveis.

“Uma parte significativa do que pode ser o nosso futuro, e que valoriza o nosso património natural e a nossa história, tem a ver com a ciência, a tecnologia e a investigação. Quer a Dinamarca, quer a Finlândia são dois bons exemplos de com pouco fazerem muito”, afirmou José Manuel Bolieiro.

O líder do executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) falava hoje à agência Lusa na sede da Presidência, em Ponta Delgada, após uma audiência com as embaixadoras da Dinamarca, Maria Nilaus Tarp, e da Finlândia, Satu Suikkari-Kleven, em Portugal.

Bolieiro reforçou a relevância do “posicionamento estratégico” do arquipélago açoriano, alertando que os Açores “podem ter interesse para o planeta e para a União Europeia” do domínio da “economia do futuro”.

O presidente do Governo Regional destacou a importância das relações com a Dinamarca e a Finlândia nas “transições climáticas, energética e digital”, bem como no desenvolvimento da “economia azul”.

O chefe do executivo açoriano defendeu um “intercâmbio relacional” com aqueles dois países nas áreas da diplomacia, da economia, da educação e da ciência.

“Falamos com muito aprofundamento na referência à preservação dos oceanos, com a criação das áreas de reserva marinha protegidas, bem como o papel da utilização das energias renováveis”, assinalou.

A embaixadora da Dinamarca, Maria Nilaus Tarp, realçou o “desenvolvimento sustentável” dos Açores, mostrando disponibilidade para uma colaboração no desenvolvimento das energias renováveis.

“Falamos bastante sobre a transição energética verde e sobre as várias formas de desenvolver as energias renováveis. Somos especialistas no que toca a isso e acredito que temos muito a aprender uns com os outros”, declarou.

A embaixadora da Dinamarca da Finlândia, Satu Suikkari-Kleven, alertou para a necessidade de preservação da natureza e do oceano.

“É extraordinário que se promova a preservação da natureza, enquanto se promove o turismo de uma forma a não poluir o ambiente”, concluiu.

 

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