O secretário-geral comunista considerou hoje que quando o PS converge com o PCP a vida em Portugal melhora, no debate parlamentar sobre o estado da nação, questionando o primeiro-ministro sobre se quer prosseguir o caminho.
“Nestas e em tantas outras medidas está a marca do PCP, da nossa iniciativa e proposta, e a prova de que, quando o PS converge com o PCP, a vida dos trabalhadores e do povo melhora. Se não se foi mais longe, foi porque o Governo e o PS fizeram outras opções e decidiram-se por outras convergências”, disse Jerónimo de Sousa, após enumerar diversas iniciativas de devolução de remunerações ou reversões da política da anterior governação PSD/CDS-PP.
O líder do PCP defendeu ser preciso “ir mais longe na defesa, reposição e conquista de direitos”, salientando o aumento geral de salários, pensões, reformas e apoios sociais, por exemplo, reiterando a “política, alternativa, patriótica e de esquerda”, com um “eixo central”: a “revogação das normas gravosas da legislação laboral” e o combate à precariedade, baixos salários e horários desregulados.