O objeto suspeito que levou ao encerramento da navegação junto ao ilhéu de Vila Franca do Campo, nos Açores, não era uma mina, mas uma boia de amarração, anunciou a Marinha.

“As diligências levadas a cabo permitiram determinar com absoluta certeza de que o objeto suspeito não era uma mina, mas uma antiga boia de amarração”, anunciou a Marinha em comunicado.

Após uma “minuciosa avaliação”, na sexta-feira, a Capitania do Porto de Ponta Delgada decidiu levantar as “restrições à navegação que foram anteriormente impostas por razões de segurança”.

O objeto foi encontrado na segunda-feira de manhã por mergulhadores recreativos, mas as condições do mar só permitiram iniciar o processo de identificação na terça-feira.

Nesse dia, o capitão do Porto de Ponta Delgada, Rafael da Silva, admitiu a possibilidade de ser apenas uma boia de amarração antiga, mas por precaução decidiu vedar a área em torno do ilhéu de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, a “qualquer atividade ou navegação”.

“Tivemos notícia desse achado, um objeto ferroso de alguma dimensão e forma esférica, ao início da tarde de ontem [segunda-feira]. Por precaução, como poderá tratar-se de uma mina, é necessário verificar que tipo de objeto estamos a falar. Poderá ser apenas uma boia de amarração muito antiga”, adiantou, em declarações aos jornalistas.

Participaram na missão de reconhecimento e avaliação do objeto mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha Portuguesa e do Comando da Zona Marítima dos Açores.

Estiveram ainda envolvidas a Capitania do Porto, a Polícia Marítima e a Estação Salva-vidas de Ponta Delgada, que estabeleceram o perímetro de segurança no mar e na orla costeira.

Agentes da Polícia de Segurança Pública colaboraram no estabelecimento do perímetro de segurança em terra.

A operação contou também com a participação do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, da Direção Regional da Saúde e da Unidade de Apoio do Comando da Zona Militar dos Açores.

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