
Uma cidadã portuguesa que se encontrava desaparecida em Moçambique terá morrido depois de ser raptada, segundo informação da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
O secretário de Estado das Comunidades disse à agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento da cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.
“Temos a informação que os alegados e suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades e que a vítima desse sequestro estará morta. Contudo há um conjunto de diligências de investigação em curso (…) Tudo leva a crer que a identificação desta cidadã confirme tratar-se da pessoa objeto do sequestro”, afirmou José Luís Carneiro à agência Lusa.
O secretário de Estado disse ainda que já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual trabalhava.
Segundo o Jornal de Leiria, a jovem em causa é Inês Botas, 28 anos, originária da Abadia, Cortes, no concelho de Leiria, que estava na Beira a trabalhar para a empresa Ferpinta.
“A Inês era a alegria de todas as salas em que estivesse presente e é uma injustiça tremenda ela já não estar connosco”, descreve a Associação Fazer Avançar numa publicação no Facebook, em que partilha a última publicação da associada.
PR apresenta condolências à família de portuguesa assassinada em Moçambique
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou condolências à família da cidadã portuguesa assassinada em Moçambique, refere uma nota divulgada hoje pela Presidência da República.
De acordo com a nota, Marcelo Rebelo de Sousa falou hoje de manhã “com a família de Inês Botas, a cidadã portuguesa raptada e assassinada em Moçambique, onde trabalhava ao serviço da empresa Ferpinta”.
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse hoje de manhã à agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento da cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.
Corpo da portuguesa morta em Moçambique já pode ser trasladado
O corpo da cidadã portuguesa morta em Moçambique já pode ser trasladado para Portugal, uma vez que as autoridades já concluíram a autópsia, disse hoje à agência Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
“Recebemos o relatório da autópsia que permite libertar o corpo”, afirmou José Luís Carneiro, sublinhando que a cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, centro de Moçambique, estava desaparecida desde a noite de 28 de dezembro.
O secretário de Estado adianta que, se tudo correr como o previsto, o corpo da cidadã portuguesa vai ser transportado para Maputo na terça-feira e, entre quarta-feira e quinta-feira, será entregue à família em Portugal.