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O ministro das Finanças português, Mário Centeno, foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.

De acordo com fontes europeias, Centeno foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da “corrida” a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.

Centeno torna-se assim o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem, assumindo funções em janeiro próximo.

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Candidatos à presidência do Eurogrupo

Centeno escolhido entre quatro candidatos excelentes

Jeroen Dijsselbloem

O presidente cessante do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, destacou hoje que Mário Centeno foi o escolhido entre “quatro candidatos excelentes” à sua substituição, desejando-lhe felicidades no futuro cargo.

“Tivemos quatro candidatos excelentes”, disse Dijsselbloem, numa conferência de imprensa no final da votação.

“Depois de duas rondas, Mário Centeno foi escolhido”, acrescentou, desejando ao seu sucessor felicidades no cargo.

“É uma honra ser o próximo presidente” diz Mário Centeno

Mário Centeno

O ministro Mário Centeno afirmou hoje, em Bruxelas, que “é uma honra ser o próximo presidente do Eurogrupo”, nas suas primeiras palavras, em inglês, na sala de imprensa do Conselho da União Europeia, em Bruxelas, após ter sido eleito.

Ao lado do ainda presidente do fórum de ministros das Finanças da zona euro, Jeroen Dijsselbloem, do comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, e do diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade, Klaus Regling, Mário Centeno agradeceu aos seus colegas, “em particular” aos seus concorrentes na eleição, o luxemburguês Pierre Gramegna, a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, por “uma corrida justa e muito democrática”.

“E é uma honra [ser o novo presidente] devido à relevância deste grupo, à qualidade dos meus colegas e à importância do trabalho que temos de fazer nos próximos anos”, declarou Centeno, que sublinhou que esse trabalho “tem de ser feito por todos os membros que pertence ao euro, Comissão, instituições europeias”.

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