Presidente da República tinha dito que achava estar em condições de decidir sobre a promulgação do Orçamento do Estado para 2018 entre quarta, ontem, e quinta-feira, hoje.
O Presidente da República disse hoje, em Oeiras, que vai analisar o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) e depois decidirá sobre a sua promulgação e como comunicará essa decisão aos portugueses.
“Não sei ainda, porque são testemunhas do que estive a fazer e tenho depois de receber os chefes militares, logo a seguir ao almoço, o Governo, [e] audiência com o senhor primeiro-ministro. Veremos depois qual é o momento para tomar uma decisão sobre o Orçamento”, comentou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Chefe de Estado, que falava após uma visita ao Centro de Apoio Social de Oeiras, do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA), disse que ainda não analisou o documento do Governo, aprovado pela Assembleia da República, com os votos contra do PSD e do CDS-PP.
“Vou olhar para o Orçamento, mas há sempre duas hipóteses de me dirigir aos portugueses: uma é através de uma mensagem, como fiz nos últimos Orçamentos do Estado, outra é através de uma mensagem escrita no ‘site’ da Presidência da República. Eu escolherei qual das duas”, adiantou.
No domingo, Marcelo tinha dito que achava estar em condições de decidir sobre a promulgação do Orçamento do Estado para 2018 entre quarta, ontem, e quinta-feira, hoje.
Marcelo Rebelo de Sousa, questionado sobre a eventual entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do Montepio, respondeu que neste momento “não há estudo, não há auditoria, não há decisão”, ou seja, “não há problema”.
“Há problemas que podem merecer eventualmente a intervenção do Presidente, se existirem, não existindo, o Presidente não tem de intervir sobre uma realidade que não existe. Não existe enquanto decisão, não existe, por aquilo que ontem foi confirmado, nem como estudo, nem como uma auditoria prévia”, acrescentou.
O Presidente da República visitou durante a manhã o Centro de Apoio Social de Oeiras, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, e pelo presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino de Morais.