O Presidente do Governo Regional congratulou-se esta sexta-feira, em Ponta Delgada, com o entendimento alcançado entre a Asta Atlântida, a Câmara Municipal de Ponta Delgada e o Governo Regional para a demolição das galerias da Calheta Pêro de Teive, reforçando a ideia “em ser um parceiro nas soluções”.
José Manuel Bolieiro, que falava no Palácio de Sant’Ana, após receber em audiência a presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada e a empresa Asta Atlântida, sublinhou que “na qualidade de Presidente do Governo, responsável na gestão da entidade concedente, olho sobretudo é para o futuro, que está, a partir de segunda-feira, no início da demolição de galerias”.
Nesse sentido, o chefe do Executivo açoriano afirmou ter a compreensão realista do Governo “ser parceiro nas soluções, enquanto entidade concedente e assumir as suas responsabilidades com frontalidade, encontrar soluções, fazer do jurídico um parceiro para resolver e não um expediente para adiar”.
Reconhecendo por isso, a relevância de “finalmente termos encontrado três instituições, não de costas voltadas, mas de mãos dadas, conhecendo e reconhecendo um problema que urgia resolver”, evidenciou.
Apesar dos atrasos neste processo, desde contenciosos judiciais, circunstâncias de caráter financeiro, económico, definição e redefinição urbanística, o governante assume que o problema mais complexo se prendeu com o facto “de nem sempre as três instituições estarem empenhadas em resolver o problema, pelo contrário, a ausência de diálogo e de concertação inviabilizavam soluções consensuais”.
Também a rentabilidade da reabilitação e regeneração urbana daquela zona, não só como atração turística, com oferta de equipamentos e serviços de turismo, mas sobretudo para a população residente ter orgulho no espaço onde reside valorizado e não a ruína que subsiste, foram outros fatores determinantes nesta solução.
Questionado pelos jornalistas, José Manuel Bolieiro, referiu que enquanto autarca, “procurou sempre o entendimento e um relacionamento com o Governo Regional, para que, de mãos dadas, pudéssemos trabalhar conjuntamente com a Asta”.
“Quando digo que finalmente temos três instituições não de costas voltadas, mas de mãos de dadas, não estou a ser velado, estou a ser direto, pois acho que o diálogo ajuda a encontrar soluções e que a partilha de responsabilidades ajuda a definir decisões assertivas”, realçou o Chefe do Executivo.