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O deputado do Chega/Açores José Pacheco afirmou hoje que o seu partido não se revê na decisão do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) de aumentar o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), a partir de quarta-feira.

“Não apoiamos nem nos revemos nesta decisão do Governo Regional dos Açores de aumentar o ISP”, afirma o deputado, que tem um acordo de incidência parlamentar com os partidos que formam a coligação de governo, num requerimento enviado à Assembleia Legislativa dos Açores, solicitando ao executivo regional respostas sobre este aumento.

Citado em nota de imprensa, o deputado diz que “não faz sentido este aumento, que terá um efeito imediato no custo de vida das famílias e empresas açorianas, juntando-se às já constantes subidas dos preços dos bens essenciais e às galopantes taxas de juro”.

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O preço da gasolina nos Açores sobe 4,5 cêntimos por litro na quarta-feira e o preço do gasóleo três cêntimos por litro, segundo um despacho publicado hoje em Jornal Oficial.

A subida do preço dos combustíveis nos Açores surge depois de o executivo açoriano ter aumentado a taxa do ISP em 10 cêntimos.

O ISP nos Açores tinha baixado, em agosto de 2022, nove cêntimos na gasolina e 11,3 cêntimos no gasóleo.

O executivo açoriano tinha já reduzido o ISP em quatro cêntimos na gasolina e em dois cêntimos no gasóleo, em novembro de 2021, e em 11 cêntimos nos dois combustíveis, em abril de 2022.

Para José Pacheco, uma redução do ISP seria até uma forma de “atenuar um dos custos de contexto que atualmente estrangulam famílias e empresas açorianas”.

O deputado lembra a decisão do Governo Regional, em abril de 2022, no início do conflito da Ucrânia, de reduzir em 11 cêntimos o ISP “de forma a atenuar os efeitos desse aumento nos orçamentos das famílias e na tesouraria das empresas açorianas”.

José Pacheco questiona se não será prematuro avançar com este aumento do ISP, uma vez que a guerra na Ucrânia ainda não tem fim à vista, lembrando que “os açorianos estão sobrecarregados de impostos”.

“Numa altura em que as famílias e as empresas passam já por tantas dificuldades, este aumento do ISP não faz sentido”, conclui.

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