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O Secretário Regional da Educação e Cultura afirmou, em Angra do Heroísmo, que é “difícil” entender os motivos da greve dos docentes iniciada hoje nos Açores e que se prolonga até sexta-feira.

Avelino Meneses frisou que as carreiras foram “descongeladas anteontem (1 de janeiro)”, o que se traduz na progressão de cerca de dois mil professores dos Açores já em 2018, acrescentando que, no que se refere à recuperação do tempo de serviço “congelado”, o Governo dos Açores “assumiu o compromisso solene” de adotar a solução que venha a ser encontrada para o continente.

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O titular da pasta da Educação comentava, em declarações à comunicação social, os dados da adesão a esta greve convocada pelo Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA), que, ao final da manhã, se situava em 12%.

Avelino Meneses adiantou que, no que se refere ao tempo “congelado”, estão a decorrer negociações entre o Ministério da Educação e os sindicatos, nas quais estão incluídos participantes das estruturas representativa dos docentes dos Açores.

O Secretário Regional da Educação e Cultura frisou, por outro lado, que, em matéria geral de carreiras, “não há motivo” para a reabertura de um processo encerrado há dois anos e que se traduziu na publicação do novo Estatuto da Carreira Docente.

“Nos Açores, é bom dizê-lo, os docentes possuem a carreira mais favorável do país, mais curta, sem quotas para feitos de progressão e com um regime de avaliação mais favorável”, salientou.

Para Avelino Meneses, “não há”, assim, uma correspondência “muito direta” entre o agendamento da greve, “fruto de uma obstinação quase pueril” da direção do SDPA, e a “defesa dos interesses” dos docentes do sistema educativo regional, que “já beneficiam de uma política progressiva de recuperação de rendimentos”.

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