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O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, afirmou hoje que a região é uma “comunidade acolhedora”, que está “sempre disponível” para promover um “bom acolhimento” de imigrantes, seja por razões económicas ou humanitárias.

“Somos uma comunidade acolhedora. Fizemo-lo em todas a situações em que há migrações por razões económicas e por razões humanitárias, fuga à perseguição ou guerra. Fomos sempre uma comunidade acolhedora. Hoje, como sempre, os Açores e este governo estará disponível para uma boa integração e um bom acolhimento”, afirmou, quando questionado sobre a política de migrações da região.

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O líder do executivo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, após uma reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração.

Bolieiro (PSD) avançou ainda com a intenção de criar uma plataforma digital de “partilha de informação” entre empresas e associações de apoio aos imigrantes, lembrando que em “todas as ilhas” açorianas existe “falta de mão-de-obra”.

“No que diz respeito à plataforma com informação para as entidades empregadoras relativamente à aquisição de trabalho estrangeiro para colmatar alguma falta de mão-de-obra, espero que possa ficar concluída ainda este ano”, destacou.

O líder do Governo dos Açores vincou que existem “oportunidades de empregabilidade” na região, defendendo a necessidade de “criar boas condições de acolhimento” de imigrantes.

Bolieiro reforçou ainda que “muitos dos imigrantes podem ser eles próprios empreendedores” e prometeu uma região “solidária” com os refugiados.

O chefe do executivo açoriano avançou que existe uma diminuição das deportações de repatriados nos últimos anos (fenómeno de emigrantes açorianos deportados para a região provenientes dos Estados Unidos e Canadá).

Decorreu hoje a terceira reunião do Conselho Consultivo Regional para os Assuntos da Imigração, órgão que esteve “inativo durante vários anos”, segundo o atual Governo dos Açores.

Naquele conselho participam o presidente do Governo, os diretores regionais das Comunidades, da Educação e da Solidariedade Social, a Associação de Imigrantes nos Açores, a Associação de Municípios dos Açores, a Instituição Particular de Solidariedade Social Cresaçor e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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