O arquiteto Tomás Melo vai liderar a lista do BE à Câmara da Horta, nos Açores, assumindo como objetivo a promoção de uma “cidade mais inclusiva, sustentável a participada”, foi hoje anunciado.

“O compromisso desta candidatura passa por mostrar que o Faial pode liderar pelo exemplo nos Açores, criando uma Horta que respira, que se move, que cria e que cuida das suas pessoas”, adianta o partido numa nota de imprensa.

O arquiteto de profissão assume como “objetivo” a promoção de uma “ação comunitária para que a Horta seja uma cidade mais inclusiva, sustentável e participada”, além de alertar para a necessidade de respostas na área da habitação.

“A falta de habitação continua a ser uma das maiores dificuldades dos jovens e famílias na ilha, por isso esta candidatura aposta na reabilitação de edifícios devolutos e na construção de habitação pública e cooperativa para garantir o acesso à habitação”, lê-se no comunicado.

O partido salienta que Tomás Melo, que concorre enquanto independente, “foi vencedor de dois orçamentos participativos na ilha do Faial” tendo concretizado “propostas inovadoras para a mobilidade urbana e para a qualificação do espaço público”.

O candidato às eleições autárquicas de 12 de outubro esteve ligado a várias iniciativas cultuais, sendo diretor artístico do Festival Maravilha.

O BE destaca, também, que a lista à Câmara da Horta, único município da ilha do Faial, é “constituída por 80% de candidatos independentes”.

Já Aurora Ribeiro, investigadora na área da Sociologia e antiga deputada regional, é a candidata do BE à Assembleia Municipal da Horta.

Concorrem também à Câmara da Horta o atual presidente Carlos Ferreira (PSD/CDS-PP/PPM), Inês Sá (PS), António Faria (Chega) e Paula Decq Mota (CDU).

A Câmara Municipal da Horta é presidida por Carlos Ferreira, autarca eleito pela coligação PSD, CDS-PP e PPM, que destronou o PS do poder há quatro anos, ao fim de mais de três décadas consecutivas de domínio socialista no concelho.

Em 2021 a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu com 47,80% dos votos (quatro mandatos), seguindo-se o PS com 41,40% (três mandatos), CDU com 4,97%, BE com 1,99% e os independentes Somos Faial com 1,47%.

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