A freguesia da Silveira, no concelho das Lajes do Pico, recebeu no passado sábado, 16 de agosto, a apresentação da obra “Monumentos ao Emigrante – Uma Homenagem à História da Emigração Portuguesa”, da autoria do historiador Daniel Bastos e do fotógrafo Luís Carvalhido. O lançamento integrou o encerramento das festividades em honra da Mãe de Deus e reuniu mais de 250 pessoas no Salão da Silveira.
O livro, bilingue (português e inglês), resulta de um levantamento inédito dos monumentos de homenagem ao emigrante existentes em todo o país, incluindo as regiões autónomas, e conta com prefácio do escritor açoriano Onésimo Teotónio Almeida e posfácio da socióloga Maria Beatriz Rocha-Trindade. A edição contou com o apoio da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Na mesa de honra marcaram presença várias personalidades, entre as quais Ana Brum, presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico; Manuel Bettencourt, conselheiro das Comunidades Portuguesas na Califórnia; o empresário e filantropo Manuel Eduardo Vieira; e o cónego João António das Neves. A apresentação esteve a cargo de José Luís Carneiro, deputado à Assembleia da República e secretário-geral do PS, que destacou “a diáspora portuguesa como um ativo de enorme valor para o país e, em particular, para os Açores”.
José Luís Carneiro enalteceu ainda o contributo de Daniel Bastos para a valorização da história da emigração portuguesa e sublinhou a importância do comendador Manuel Eduardo Vieira, natural da Silveira, cuja trajetória empresarial e filantrópica na Califórnia o tornaram uma das figuras de maior destaque da comunidade açoriana nos Estados Unidos.
A sessão assumiu-se também como um momento de tributo às comunidades açorianas na América do Norte, em especial às picoenses, que continuam a desempenhar um papel relevante no desenvolvimento do arquipélago e na preservação das tradições culturais além-fronteiras.
O evento terminou com um convívio animado pelas atuações de Manuel Francisco Costa Jr. e da Tuna Chamarritas do Centro Social da Silveira. A totalidade das receitas da venda dos exemplares, que esgotaram rapidamente, reverteu a favor da Igreja Paroquial da Silveira.
