O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, inaugura no próximo dia 19 de julho, às 16h00, a exposição “O Tempo de estar”, uma mostra que integra o programa comemorativo dos 10 anos deste equipamento cultural de referência na Região Autónoma dos Açores.
Com curadoria de Beatriz Brum e Sofia Carolina Botelho, a exposição propõe uma reflexão sobre a experiência no espaço físico da exposição, desafiando o público a “dar tempo ao estar” como forma de criar relações, levantar questões e estimular a curiosidade.
“A exposição convida-nos a olhar para além do imediato e a experienciar o espaço como lugar de permanência e convivência, onde o tempo se dilata”, referem as curadoras. Dividida em quatro prismas — a quietude, os ritmos, o tempo suspenso e o tempo comum — a exposição pretende abordar o tempo e a permanência de forma sensorial e conceptual.
“O Tempo de estar” ocupa as salas expositivas 2 e 3 do Arquipélago e estabelece um diálogo entre obras da Coleção Arquipélago e peças provenientes de outras instituições e acervos privados, como o Museu Carlos Machado, a Glimpse Collection (de Fátima Mota e António Macedo), a biblioteca da vaga – espaço de arte e conhecimento, bem como obras de artistas que colaboraram diretamente com esta exposição.
Através desta interação entre obras e contextos diversos, a exposição sugere que os espaços expositivos podem — e devem — ser reabitados como espaços de convivência e de transformação contínua. É uma proposta que reforça o papel do Arquipélago como agente ativo na promoção da arte contemporânea nos Açores e na criação de novas formas de relação entre o público e a arte.
A exposição “O Tempo de estar” estará patente ao público a partir de 19 de julho, contribuindo para o contínuo posicionamento do Arquipélago como centro dinamizador da reflexão artística e cultural no arquipélago.