O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Luís Garcia, destacou esta segunda-feira, na sessão solene comemorativa dos 192 anos da cidade da Horta, a importância de criar condições que atraiam e fixem os jovens nos Açores, considerando esta uma missão essencial para garantir o futuro do Faial e da Região.
“Garantir que os jovens escolhem ficar ou regressar é um compromisso que construímos com visão e coragem para assegurar o futuro da Região”, afirmou o Presidente da ALRAA no Teatro Faialense, reforçando que a qualidade de vida também se mede pela capacidade de atrair e fixar pessoas, “especialmente os mais jovens”.
Luís Garcia enalteceu, nesse sentido, o papel da Universidade dos Açores e do seu polo da Horta, sublinhando a sua importância na promoção da investigação de excelência e na ligação ao conhecimento, à ciência e ao mar. Destacou ainda dois exemplos concretos: a nova licenciatura em Políticas do Oceano e a abertura da nova residência universitária, que considerou investimentos estratégicos para reforçar a atratividade da ilha.
“São projetos que contribuem para atrair e fixar jovens e que reforçam a nossa ambição de fazer do Faial um centro de conhecimento com impacto regional e global”, afirmou.
Durante a sua intervenção, o Presidente do Parlamento Açoriano abordou também o papel do desenvolvimento sustentável como eixo fundamental para o progresso da Região. Afirmou que este não se limita à valorização do mar e do conhecimento científico, incluindo também a terra e a Agricultura, que classificou como “pilares essenciais da nossa identidade e economia”.
Luís Garcia reconheceu o esforço diário de quem trabalha no campo, destacando a sua resiliência perante as dificuldades e o contributo fundamental para a produção de bens de qualidade que ganham cada vez mais reconhecimento além fronteiras.
A terminar, o Presidente da ALRAA apelou à mobilização dos faialenses, defendendo que o futuro da ilha se constrói com o envolvimento cívico, a responsabilidade partilhada e o compromisso com o bem comum. “Só juntos poderemos garantir um Faial mais coeso, próspero e com qualidade de vida para todos”, concluiu.
