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De volta à recente normalidade parlamentar na europa periférica com os portugueses, ‘extenuados’ por estes últimos anos com a disponibilidade democrática, entre ‘golpes’ de Estado, reformistas ou governamentais, facilitados por caracteres múltiplos, de eleição em eleição, premiados finalmente com a discussão filistina da distribuição dos lugares entre os seus representantes, as guerras lá decorrem, até que os paliativos de retrocesso político e institucional deixem de fazer efeito, já partir de hoje. Entretanto atente-se ao pontos 4 e 5, in fine.

O governo português pede ‘explicações’ sobe certas movimentos na Base das Lages, portuguesa, na ilha Terceira. Posso responder!… Ao tempo da II Guerra Mundial, para ocupar os Açores, os ingleses tinham a Operação Alacrity, os norte-americanos tinham o Destacamento Grey e a operação Lifebelt. Mas também, os alemães tinham a Operação Felix do Projekt Amerika, que não vem agora para o caso, porque o que interessa registar é a seguinte resposta do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, à Lusa sobre a relação, do aumento de tráfego aéreo militar, com a presente situação no Médio Oriente: “o Comando Europeu dos EUA acolhe habitualmente aviões militares (e pessoal) dos EUA em regime transitório, em conformidade com acordos de acesso a bases e sobrevoo com aliados e parceiros”.

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Posso relembrar… “Azores Gap”. Desde então o que mudou? Determinismo geográfico, aprovisionamento no meio do atlântico, centralidade geoestratégica, nada! Para o turno de serviço aos rumores, just in case, vão ao baú buscar a libré.

Após a saída intempestiva do presidente norte-americano da cimeira do G7 e de ter declarado que não assinaria a declaração conjunta, passou de ‘mediador¹’ entre Israel e o Irão, a beligerante e assinou, sim, a Declaração dos Líderes do G7 sobre os Desenvolvimentos Recentes entre Israel e Irão… “Nós, os Chefes de Estado e de Governo do G7, reafirmamos nosso compromisso com a paz e a estabilidade no Oriente Médio. Nesse contexto, afirmamos que Israel tem o direito de se defender e reiteramos nosso apoio à segurança de Israel. (…) *. O Irão representa a principal fonte de instabilidade e terrorismo na região. Sempre deixamos claro que o Irão jamais poderá possuir uma arma nuclear.”

O Irão, parte integrante dos BRICS, onde se entronca o fundamental estratégico do Corredor de Transporte Norte-Sul aberto pela Rússia após o bloqueio no Ocidente e, ao mesmo tempo, um entroncamento importante da Nova Rota da Seda liderada pela China em direção à Europa.

Foi assinado um Tratado de Parceria Estratégica com a Rússia. “As partes contratantes buscarão aprofundar e expandir as relações em todas as áreas de interesse mútuo, fortalecer a cooperação no campo da segurança e defesa e coordenar estreitamente suas atividades nos níveis regional e global, em consonância com uma parceria global, estratégica e de longo prazo.”

¹Leia-se, dissimulador da agenda de covert actions da CIA e false-flagger.
*Reservado para o à parte no capítulo de fait divers. “Também afirmamos a importância de proteger os civis.”

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