Noutro espaço mental político, onde a fórmula verbal teve outra leitura; com efeito, a arbitragem levou uns ao deslumbramento, com a Música no Coração e outros à consternação, com um, E Depois do Adeus.
A mobilização protestante tendeu a assintomática para os ‘conservadores’, i.e., os que reagem com perplexidade, aos ‘julgamentos’ das urnas, às promessas de política judiciosa defraudadas, inclusivas as fragilidades em concreto despedimento, como as dos blocos da esquerda radical… em “Alto com as mentiras do Estado” (Piketty, maio de 2011), leia-se como prerrogativa pessoal do político, no contexto em análise, resultou o “veto do desordeiro”.
À parte os inadvertidos derrotados nas eleições legislativas do dia 18 de maio, o conquistador, “absoluto, inequívoco e expressivo” de facto, reconhece a ligação divina, mas corta com os Seus conselhos, para mais um tempo sob espécie shabbat até que venha a ser primeiro-ministro. Como nos Evangelhos, segundo, São Mateus, São Marcos e São Lucas, renega-O, até chegar a líder supremo do governo, seguindo assim a estratégia de Pedro, o apóstolo. Para tal ficaremos na expectativa de quando e, que reconciliações se depararão.
Estamos no tráfego com a intensidade de transições em congestionamento, para além de realocar os défices, as vias de destino de códigos de conduta a cinzento; a comunicação precária ampara o caos, as fórmulas verbais são inábeis. Tanto quanto passaram do prazo as demagogias, não ouvidas as “derivas populistas” bastante cantadas mais do que 3 vezes pelo galo… as eleições correram bem para todos, o mesmo não se pode dizer dos resultados, para quase todos, isso sim é o que tem de ser analisado, sem ficar com a impressão… da dúvida de a quem vai caber a “responsabilidade” fazer a mea culpa, ao invés de acerto de contas.