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O líder do PS Açores, Francisco César, defendeu esta sexta-feira uma nova ambição para a cultura no arquipélago, assente no reforço do financiamento, na proteção dos direitos dos trabalhadores do setor e na consolidação dos apoios regionais e nacionais à atividade cultural.

“O PS quer continuar a reforçar o financiamento à criação artística, garantir os direitos dos trabalhadores do setor e assegurar que os projetos culturais regionais possam continuar a crescer, também com apoios nacionais, como já acontece graças à inclusão dos Açores nos apoios da DG Artes, em 2018, por um Governo do PS”, afirmou Francisco César à margem de uma reunião com o coletivo artístico 37.25.

Sublinhando que a cultura açoriana “vive da sua identidade única, mas também da coragem de quem, como este coletivo 37.25, a reinventa através da dança, da criação e da colaboração”, o líder socialista alertou para as dificuldades que os agentes culturais enfrentam, apontando que “esta nova geração trabalha com esforço e, muitas vezes, sem os apoios devidos”.

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Francisco César criticou ainda o atual Governo Regional, acusando-o de ter “relegado a cultura para o fim da lista de prioridades” nos últimos cinco anos. “Tem havido atrasos nos apoios, falta de visão estratégica e desprezo tanto pelos profissionais como pelos próprios serviços públicos de cultura”, referiu.

Para o PS, a cultura “não é acessório”. Nas palavras de Francisco César, que também é candidato às eleições legislativas regionais de 18 de maio, trata-se de “um motor de coesão, de pensamento crítico e até de desenvolvimento económico, e com o Partido Socialista, será tratada como tal”.

 

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