Imprudência! Atrasado, o líder da oposição… para preâmbulo do seu programasombrio.Mas atentos ao endosso da culpa ou das responsabilidades para que se consiga sentir a diferença e atépôr-do-sol, desculpada aimprovável ‘cegonha’.
Prossegue a série, Sumário: Proficiente continuação da matéria anterior,no interesse da homeostasia do país (…). À laia de trendsetter de oposição ao desaparecimento dos factos por substituição das palavras, o estúpido é o povo (…), sedado pela transparência dos ministerialmente frágeis, (…) premonição mutuamente exclusiva ante o dilema da pedanteria; fazer-se representar ou fazer esperar (…), uma conquista do proscénio deste tempo; a que se renderam os poderes públicos em todos os seus espaços políticos. Por outro, lado é essencial saber do Comportamento eleitoral,pelo professor Ignacio Lago, por que [… grau muito elevado de nacionalização do sistema partidário afectou a prestação de serviços públicos em Portugal.]
PARTE II
Promissória do líder para “sobreviver”*
Do pecado cometido, na segunda feira anterior, de invocar o Santo nome de Deus em vão, segundo os Mandamentos da Sua Lei para o povo, nos termos da Aliança de Moisés, para o ato de purificação ao fim da semana, como os Romanos faziam ao passar por baixo do arco do triunfo, “porta mágica”, regressados, cheios de experiências físicas e mentais, das campanhas bélicas e expurgar a agressividade para se readaptarem à civilidade, à consonante continuidade.
Também, naquele tempo, de heróis civilizacionais, a corrupção era uma condição política, só seria moralizada mais tarde e aculturar-se ao jeito português, de se preocupar com a imagem exterior, mas de ter vergonha do seu intestino i.e., na ordem interna não passamos da cepa torta, em renovação. Há dias o ex-ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, salientou o debate público “viciado por falsidades”, depois de elencar uma série de realidades-objeto que de facto colocam Portugal na linha da frente da Inovação e Desenvolvimento. O problema é quando se promove, ao nível de Sigério de Brabante, o espécime para distorcer e produzir opinião acima da verdade.
Sabemos que em democracia, nascemos sem garantias e sem batismo sob a proteção das fadas-madrinha, a da sabedoria, a da beleza e a da riqueza, mas em tempos dossiês totais, um chefe de governo, mythmaker, que igualmente não sendo amadrinhado pela primeira fada, e usa a figura da sinédoque como critério de diagnóstico é um Primeiro-ministro emocional. O que o torna um padrinho político, orgulhoso por perfilhar politicamente alguém pleno de competências ex ante!… Não diria que o seu discernimento é inferior à inteligência, mas não resistiu à apoteose de prosopopeia televisiva, deslumbrado com a descoberta de um classicus para a frente de todos os outros – mimese à Macron. Disse o líder: “Um jovem talentoso… que o país conhece, aqui e ali até polémico, que afronta a posição, que é disruptivo…” hábil com a muleta do “como é que eu hei de dizer?” na mira dos apontamentos e citações pessoanas, etc. É esperto, mas ainda não constatamos, o fora da caixa. “Estimula a confrontação democrática. É a expressão daquilo que nós queremos, que vale a pena estar em Portugal, que vale a pena lutar em Portugal (…). Garantiu o Primeiro-ministro que não conhece o país – a renovação da política do “ovo do vigário” – para Portugal ao fim de 50 anos!
Após ouvir o chefe do governo, sobre a expressividade que, ele quer para Portugal, veio-me à memória a afirmação, há muitas décadas, de Joseph Schumpeter, que estava disposto a perdoar o governo anterior sobretudo “por via da comparação”.
Mal começado o atual governo; ao alvo do hínico e intumescido produto elaborado em horários nobres em TV só faltava a justiça para tal excrescência dos últimos 28, dos 50 anos de democracia, a atribuição precoce de “um crédito sem telhados de vidro”, quebrado pelo próprio Bugalho, cerca de uma semana antes do convite do líder para “sobreviver” – no “linguajar” do língua de trapos. Até podemos dar o benefício da dúvida a um mito de Prometeu de última hora, mas hipotecar a uma promissória política, “o problema” de um conjunto de cidadãos, dos “… mais prestigiados e prestigiantes, ex-governantes…” – palavras de Bugalho – “que desafia a posição!…” de pessoas com provas dadas e competências julgadas, só de aforismo inglês: “a mancannotjump down hisownthroat”.
¹ Dito de Émanon de Valera. Do postulado de persistências pérfidas ao modo consequente de íntegra defesa, “J’Accuse…!”, de Émile Zola.
*Crónica de Geraldo Pestana publicada no jornal Açoriano Oriental a 29 de abril de 2024.