O vice-presidente do Governo dos Açores, Artur Lima, alertou para as “adversidades que se colocam” às regiões periféricas e ultraperiféricas da União Europeia (UE), reivindicado uma “voz ativa” no processo de decisão comunitário.

No âmbito da sua participação na assembleia geral da Comissão das Ilhas da Conferência das Regiões Periféricas Marítimas (CRPM), que decorreu, quarta-feira e hoje, na ilha de La Palma, nas Canárias, Artur Lima considerou que as “adversidades que se colocam” às regiões periféricas e ultraperiféricas da UE são, “algumas, pouco compreendidas, às quais se somam os enquadramentos atuais”.

O governante, citado em nota de imprensa, considerou ser necessário garantir uma “voz digna e ativa no processo de tomada de decisão da UE”, face a “um quadro geopolítico em transformação” e num momento em que se perspetivem alterações à política de coesão, a par do próximo quadro financeiro plurianual, assim como uma nova estratégia comunitária para as regiões ultraperiféricas.

Artur Lima defendeu que o setor dos transportes nos Açores “tem de ter a devida consideração a nível nacional e europeu”.

“Falo de medidas muito concretas de distância, de tempo. Falo de custos que pesam. Esta é uma questão de coesão europeia, de justiça, de equidade”, afirmou.

No que concerne à conectividade digital, disse que a estratégia em curso na região requer “uma rede de cabos submarinos atualizada e resiliente”.

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