Terminou esta semana o abaixo-assinado do PCP a exigir o aumento de salários e pensões, com um desfile que juntou centenas de pessoas em Lisboa. Durante 6 meses, milhares de militantes e de simpatizantes do PCP recolheram, olhos nos olhos, mais de 100 mil assinaturas, exigindo uma vida melhor. Nos Açores, foram recolhidas quase 1500 assinaturas.

Ao contrário do que tantas vezes comentadores pagos a peso de ouro nos tentam vender, ficou demonstrado que esta não é uma força política irrelevante ou isolada. Muito pelo contrário, o que fica é a identificação com a esmagadora maioria e com as suas preocupações.

São os salários e pensões que perdem poder de compra.

São os que vêm ser cá negado aos seus filhos o futuro que merecem.

É a injustiça no preço da habitação, que choca com os lucros brutais dos bancos.

São os que vêm negado o seu direito à saúde e têm de pagá-lo do seu bolso – aqueles que o conseguem fazer! –, porque as listas de espera não param de aumentar.

De forma clara, o PCP assume de que lado está. Entre quem trabalha e sente na pele o aumento do custo de vida, ou uma meia dúzia de privilegiados que vê os seus lucros crescerem todos os dias, o PCP escolhe os primeiros. É quem trabalha e quem trabalhou, quem vive da terra e do mar, quem está a estudar, que é essencial para o presente e para o futuro do País e da Região.

Aproximam-se as eleições e lá voltam as velhas e repetidas promessas, que não foram cumpridas antes e que não serão cumpridas agora. Se há coisa que os últimos anos provaram é que a esperança numa vida melhor está no PCP e na CDU. Basta pensar em quando é que foram melhores as condições de vida: foi recentemente, com a perda de votos e deputados da CDU? Ou foi quando esta força política teve mais deputados eleitos e maior expressão eleitoral?

Não há ataques nem deturpações sobre aquilo que defendem o PCP e a CDU que possam alterar a realidade. Salários, pensões, saúde, educação, habitação, creches… Quem mais seria capaz de recolher, uma a uma, mais de 100 mil assinaturas, dando voz à exigência de soluções para uma vida melhor?

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