O projeto de candidatura dos saberes e práticas de tocar a viola da terra a Património Cultural Imaterial foi apresentado este sábado, 3 de junho, no Atlântida Cine, em Santa Maria.

A Secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais, Sofia Ribeiro, considerou que o projeto “valoriza o instrumento, mas também os vários saberes culturais” presentes nas várias ilhas dos Açores.

“Nós temos a presença da viola da terra em todas as nossas ilhas, com várias variações que refletem a idiossincrasia dos Açores”, afirmou.

Para Sofia Ribeiro, este é “um processo exigente” porque para além de implicar “consolidação e fundamentação”, tem que se “substanciar em documentação com uma base científica muito forte”.

A governante explicou que, neste momento, a secretaria regional está  “a recolher entrevistas e depoimentos” dos tocadores, investigadores e construtores e a identificar as diferenças existentes “nas várias ilhas”.

De acordo com a Secretária Regional, uma das grandes vantagens desta classificação é de ser possível “perdurar no tempo, de uma forma absolutamente consolidada” os saberes associados à viola da terra.

“Isso projeta os Açores no resto do mundo, mas também reforça nos açorianos a mais-valia da proteção da viola da terra”, realçou.

Sofia Ribeiro explicou ainda que, para além da candidatura a património cultural imaterial, a Secretaria Regional está a apostar no “reforço no ensino artístico” nas escolas da Região.

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