A reestruturação do Centro de Processamento de Resíduos (CPR) da ilha do Pico representou um investimento de 880 mil euros, para a construção de um pavilhão e aquisição de máquinas, anunciou hoje o Governo dos Açores.
“A opção deste pavilhão que hoje inauguramos, num investimento que ronda os 880 mil euros relativamente à própria instalação, mais a maquinaria e os equipamentos para o processamento dos resíduos, [“é um valor”] que se justifica”, defendeu o presidente do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).
José Manuel Bolieiro discursava na cerimónia de inauguração do CPR do Pico, na Madalena, no último momento da visita estatutária do executivo regional à ilha.
O investimento de 880 mil euros permitiu a construção de um pavilhão no valor de 530 mil euros, tendo a restante verba sido destinada à aquisição de duas máquinas.
O chefe do governo açoriano sublinhou a importância de transformar o “lixo em recurso” para promover a economia circular, destacando que a “genuidade do ambiente” faz parte da “identidade” da região.
“O Pico é a ilha que ainda tem capacidade em aterro, mas o nosso grande objetivo nos Açores é, findo a sua capacidade de vida útil, encerrar e iniciarmos um esforço crescente para libertar de aterro toda a necessidade que houver no processamento dos resíduos”, prometeu.
José Manuel Bolieiro destacou ainda os investimentos do Governo dos Açores nos CPR do arquipélago, que dotaram as ilhas de “capacidade para processar os biorresíduos”.
“Sendo o sexto centro de processamento de resíduos nos Açores [o do Pico], ele encerra um investimento que supera os seis milhões de euros nos últimos tempos assumidos pelo Governo dos Açores”, recordou.
As intervenções abrangeram os CPR das ilhas das Flores, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Santa Maria e permitiram criar “zonas de compostagem específica para biorresíduos provenientes da recolha”, segundo revelou o governo açoriano em julho de 2024.
A visita estatutária ao Pico foi a última do Governo dos Açores em 2024.
Segundo o Estatuto dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.