O festival Maravilha vai voltar à ilha do Faial, nos Açores, de 07 a 10 de junho, com espetáculos gratuitos nas ruas e no mercado municipal e concertos flutuantes na baía da Horta, foi hoje anunciado.

“Sob o mote ‘É no mar! É na ilha!’, o festival Maravilha volta a acontecer na cidade da Horta, em terra e no mar, assumindo-se como um espaço de encontro entre a comunidade local e a comunidade de velejadores que aportam à ilha do Faial”, adianta a associação cultural Fazendo, numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Lembrando que em 2021 o festival contou com cerca de 2.000 pessoas, a organização avança que a edição deste ano vai contar com “mais de duas dezenas de artistas de várias nacionalidades”, como Portugal, Bélgica, Espanha, França e Croácia.

“Com destaque para as artes de rua, com espetáculos e performances que aliam magia e ilusionismo, malabarismo e ‘clown’ [artes circenses], a programação inclui, também, vários concertos e uma instalação artística que vão decorrer no porto da Horta, na Praça do Infante e no Mercado Municipal”, lê-se no comunicado.

Entre os artistas estão o Trio Kilôko, CIGO, Noel Fandiño Santiago, Greta Ruas Miguélez, Johanna Hesse, o coletivo Time Circus, OMIRI, Marieke Huysmans Berthou, Sambachico e The Island Bandits.

A música e velejadora francesa Marieke Huysmans Berthou vai levar à Horta o projeto PIANOOCEAN, que “consiste em navegar pelo mundo e promover concertos de piano em todos os portos e marinas por onde passa”.

 “Marieke instalou um piano vertical a bordo que, aquando dos concertos, e através de um sistema personalizado, é elevado da cabine para o convés para o público poder assistir a partir de terra”, explica a associação.

A 10 de junho, a baía da Horta vai acolher o espetáculo de OMIRI (Vasco Ribeiro Casais), um projeto de “reinvenção da música da raiz portuguesa”.

“O público vai poder assistir, dentro de água, a um espetáculo que alia música de tradição rural, música eletrónica e projeção de vídeo. De barco, caiaque, jangada, de prancha ou boia e fato de mergulho, os festivaleiros decidem de que forma estarão a assistir”, assinala a organização.

O festival é organizado por 20 voluntários e conta com o apoio financeiro da Câmara da Horta e o suporte logístico de empresas locais.

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