O secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, defendeu num colóquio que a criação de um Centro Interpretativo da Raça Autóctone do Ramo Grande representaria uma “justiça histórica”, foi hoje anunciado.

“Faz sentido e é de toda a justiça histórica que seja criado um Centro Interpretativo da Raça Autóctone do Ramo Grande, para dar a conhecer às novas gerações e a quem nos visita a história e o futuro destes bovinos”, disse o governante, citado num comunicado.

O titular pela pasta da Agricultura do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava no domingo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, na abertura do colóquio “Produzir com Qualidade, Tradição e Inovação”, onde frisou a importância daquela raça autóctone que, durante séculos, foi utilizada para o trabalho e para a alimentação das famílias pelo leite e a carne.

De acordo com o comunicado, o efetivo animal da Raça Autóctone do Ramo Grande está em crescimento nos Açores, tendo sido registado um aumento de 9,6% nos últimos dez anos. Em 2015 existiam 2.025 animais e atualmente há 2.544 animais, a maioria na ilha de São Jorge (1.103).

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